26/04/2016 15h22 - Atualizado em 10/05/2016 16h46

Gastronomia e cultura na Festa do Socol em Venda Nova

Socol, em Venda Nova do Imigrante

Gastronomia, festas e muita alegria. Umas das características marcantes da Região das Montanhas Capixabas são a tradição e costumes herdados pelos imigrantes europeus que vieram para o Espírito Santo.

Para celebrar a origem, gastronomia e costumes Italianos, acontece neste sábado (30) e domingo (01) a 16ª Festa do Socol, na comunidade de Alto Bananeiras, em Venda Nova do Imigrante.

O município se destaca pela forte influência da imigração italiana da região. Além de traços na cultura e arquitetura local, da tradicional Polenta, famosa na cidade, e das propriedades de agroturismo, socol em especial se destaca.

Angelo Falqueto, um dos organizadores da festa, conta que para os moradores da comunidade vivenciar as raízes de seus antepassados é muito importante. “Continuamos intensamente o que nossos pais e avós trouxeram da Itália, o valor, significado e a qualidade dos produtos permanecem até os dias de hoje”, explicou Ângelo.

O socol, embutido de carne suína, feito do lombo do porco, é uma receita original da Itália e que se mantém viva pelas famílias de Venda Nova do Imigrante. O processo de produção do socol consiste em temperar a carne, curar e armazenar de forma artesanal por meses da mesma forma que os antepassados italianos faziam.

A Secretaria de Estado do Turismo (Setur) apoia a realização de eventos no Espírito Santo, proporcionando ao capixaba a valorizar a cultura local.

Palpite da Sorte

E que tal levar uma linguiça caseira gigante pra casa? Todo ano durante a Festa do Socol é realizado um concurso, no qual os participantes tem que acertar o tamanho da linguiça, que é preparada especialmente para o evento.

Os concorrentes pagam entre R$ 3 e R$ 10 por palpite. Ganha quem acertar ou se aproximar mais do tamanho real da linguiça.

Descubra Venda Nova do Imigrante

Conhecida como a capital nacional do agroturismo, Venda Nova do Imigrante oferece aos seus visitantes a opção de cotidiano da vida rural. As propriedades, algumas abertas à visitação, produzem queijos, licores, cachaça, socol e café. Na cidade há também lojas de agroturismo que fornecem informações sobre o segmento.

Assim como a maioria dos municípios da região serrana, Venda Nova foi colonizada por imigrantes italianos. O nome de Venda Nova surgiu porque antigamente havia uma pequena mercearia, que era chamada simplesmente de venda. Essa mercearia foi reformada e ficou conhecida como venda nova, dando nome ao local. Como a cidade foi colonizada por imigrantes, com a emancipação, em 1988, foi adotado o nome de Venda Nova do Imigrante para evitar confusão com outras localidades brasileiras de mesmo nome.

O município fica a 115 km de Vitória e o melhor acesso é via Rodovia BR 262, sentido Minas Gerais. O trajeto de carro dura cerca de duas horas. Também é possível ir de ônibus até a cidade, pois existem saídas diárias da capital. Informações sobre passagens: Rodoviária de Vitória (27) 3203-3666.

Pontos turísticos de Venda Nova do Imigrante:

Casa da Cultura: um museu com mais de 600 peças que contam a saga da colonização italiana iniciada na cidade em 1892;

Casas coloniais - Venda Nova possui 17 casas do século XIX, feitas de estuque, assoalho de madeira, engradamento em palmito e telhado colonial. A casa dos Scabelo, construída em 1825, é a mais antiga do município.

Cachoeira do Alto Bananeira - Cachoeira com sete quedas entremeadas na Mata Atlântica. Acesso no km 106 da BR-262, mais 4,8 km de estrada.

Caxixe Frio - A paisagem do lugar é encantadora, com vista para a pedra do Forno Grande e Pedra Azul, em Domingos Martins. Esta região é a maior produtora de morango e hortaliças do Estado. Acesso no km 98,5 da BR-262.

Igreja de Pindobas - Esta foi a primeira igreja do município, e está bem conservada. Acesso pela rodovia Pedro Cola, km 8, Pindobas.

Mirante da Torre de TV – De lá pode-se ter uma visão panorâmica do Pico do Forno Grande, da Pedra Azul e de toda a cidade de Venda Nova do Imigrante. A rampa para asa delta e parapente abusa dos 1.189 metros de altura do morro. Leva ainda à Pedra do Rego, um dos pontos mais altos do município. Acesso no km 106 da BR-262, mais 6,7 km de estrada.

Morro do Filleti - Com 1.110 metros de altura, este morro também possui rampa para decolagem de asa delta e parapente. O acesso é fácil para qualquer veículo e o local é apropriado para caminhadas. Entrada no km 99,2 da BR-262, a 6 km da sede.

Pedra do Já 7 - Mirante e rampa para decolagem de asa delta e parapente. A altura é de 1.211 metros. Próprio para caminhada ecológica. Entrada no km 108 da BR-262.

Serra do Engano - Uma estrada sinuosa, com vista panorâmica, leva à cachoeira dos Barcelos e ao pico da Pedra do Garrafão, a 1.548 metros de altitude. Vale de Lavrinhas, a 2 km da sede.

 

Serviço:

16ª Festa do Socol

Data: neste sábado (30) e domingo (01)

Local: Comunidade Alto Bananeiras

Como chegar: saindo de Vitória pela BR 262 sentido Minas Gerais, entre à esquerda no km 106, em seguida siga em frente por mais 4,8 km de estrada de chão.

 

Programação 16ª Festa do Socol

Sábado (30)

18 horas – Abertura da Festa

20 horas – Show com Gang Brasil

1 hora – Encerramento

 

Domingo (01)

10 horas – Santa Missa

11 horas – Almoço e moda de viola com Tony da Viola

16 horas – Show com Preguinho e sua Banda

20 horas – Encerramento

 

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