Programação especial para comemorar os 465 anos de Vitória
A segunda capital mais antiga do país, Vitória, completa 465 anos na próxima quinta-feira (8) e continua encantando capixabas e turistas com suas belezas naturais, cultura e qualidade de vida.
A cidade oferece atrativos turísticos de vários segmentos como turismo náutico, turismo de negócios e gastronomia. “Vitória tem grande potencial turístico, além de ser a principal porta de entrada de turistas no Espírito Santo. A capital se destaca principalmente na rede hoteleira, que oferece opções para todos os bolsos e gostos”, afirma o secretário de Estado de Turismo, José Sales Filho.
Vitória festeja 465 anos oferecendo uma programação voltada para a família, com destaque para a gastronomia, ocupação de espaço público e valorização do comércio local.
Entre as comemorações, a Setur destaca o Festival de Frutos do Mar, na Ilha das Caieiras, onde os turistas e capixabas podem desfrutar das delícias da gastronomia capixaba de 7 a 11 de setembro.
Outra opção é o Festival Gastronômico de Food Trucks, que acontece na Praça do Papa, também de 7 a 11 de setembro. No evento, haverá vinte e um food trucks servindo pratos variados, das 15h às 21h.
Na quarta-feira (7), às 08h, acontece o Passeio Ciclístico, que sai do Centro da cidade, e segue até a Praia de Camburi, onde vão acontecer gincanas e atividades esportivas e recreativas. Na quinta-feira (8) as homenagens ao município vão acontecer no Parque Moscoso, no Centro, com o tradicional "Parabéns para você", às 9 horas. A comemoração será embalada por apresentações de escolas municipais.
História
A Ilha de Vitória é formada por um arquipélago composto por 33 ilhas e por uma porção continental, totalizando 105 quilômetros quadrados. As paisagens da cidade encantam a quem chega, quer seja de avião, navio ou pela via terrestre.
Sete pontes interligam a Ilha de Vitória ao continente. A cidade surgiu no dia 8 de setembro de 1551, na então ilha de Guananira ou Ilha do Mel, nome dado pelos povos indígenas.
Descubra Vitória
Catedral Metropolitana - Em estilo neogótico, com vitrais valiosos, foi construída no século XX. Em seu subsolo há uma capela onde estão enterrados os bispos do Espírito Santo. A Catedral Metropolitana de Vitória começou a ser construída em 1920 e foi concluída em 1970. O projeto inicial era de Paulo Motta (o mesmo que projetou o Parque Moscoso) e foi se modificando com o passar dos anos, tendo recebido colaboração de vários artistas e arquitetos.
Ela ocupou o lugar onde, até 1918, havia uma igreja chamada Igreja de Nossa Senhora da Vitória, que era a Matriz da cidade. Era uma igreja de estilo colonial, que começou a ser edificada em 1551, quando Vitória ainda se chamava Vila Nova, no período do primeiro donatário da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho.
Com a criação da Diocese do Espírito Santo (1895) e a nomeação do primeiro bispo, dom João Batista Correia Nery, a igreja recebeu o título de Catedral. Posteriormente, deteriorada e considerada pequena demais para comportar o crescente número de fiéis, foi demolida com o intuito de ser substituída por uma igreja maior, de acordo com o desejo de modernizar a capital do Estado.
Símbolo da cidade de Vitória, a Catedral foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura, em maio de 1984. Destaca-se no ambiente por sua imponência e por possuir arquitetura eclética com característica neogótica. Tem como destaque os maravilhosos vitrais de suas paredes.
Santuário de Santo Antônio - Construído na década de 60, possui três cúpulas. A arquitetura é em estilo barroco, sendo uma réplica de um templo italiano do século XVI consagrado a Maria, na cidade Todi.
Palácio Anchieta - Construção jesuítica do século XVI, abriga desde o século XVIII a sede do governo estadual. De frente para o mar, com vista para o Porto de Vitória, o prédio guarda o túmulo do Padre José de Anchieta e é uma das sedes de governo mais antigas do Brasil. Até 1759, o Palácio Anchieta abrigava o Colégio de São Tiago, conjunto que começou a ser erguido em 1570, a partir da construção de uma nova sede para a Igreja de mesmo nome, que havia incendiado.
A primeira ala do colégio foi concluída em 1587, pelo Padre José de Anchieta, que morreu dez anos depois e foi enterrado junto ao altar-mor da Igreja de São Tiago.
A segunda ala do colégio só foi construída 120 anos depois, de frente para a Baía de Vitória, e é parte do quadrilátero que acabou de ser erguido em 1747 e existe até hoje.
Em 1798, recuperado de um incêndio ocorrido dois anos antes, o prédio é denominado Palácio do Governo.
No ano de 1945, no aniversário da morte do padre José de Anchieta, o então governador, Jones dos Santos Neves, publicou decreto nomeando a sede do Governo Estadual como Palácio Anchieta – que guarda o túmulo simbólico do padre desde 1922.
Enfrentando três grandes incêndios e várias reconstruções ao longo de sua história, o edifício foi Tombado pelo Conselho Estadual de Cultura e em 2004 a primeira obra de restauro foi iniciada.
Dois anos depois, com a primeira etapa finalizada, o Palácio Anchieta passou a abrigar apenas os setores ligados ao Gabinete do Governador.
A restauração completa do Palácio Anchieta foi concluída em 2009, quando o Governo do Estado entregou à população mais do que um patrimônio, uma parte importante de sua história e de sua identidade. Uma das mais antigas sedes de Governo do País, o Palácio está aberto à visitação pública.
Teatro Carlos Gomes - Construído em 1927 e projetado pelo arquiteto italiano André Carloni, que se inspirou no teatro Scala de Milão, Itália. A cúpula de estilo neo-renascentista italiano foi feita pelo artista plástico capixaba Homero Massena. O Teatro Carlos Gomes foi edificado numa época em que a cidade de Vitória passava por importantes modificações urbanas, que visavam à transformação da cidade em uma capital "moderna". Ele foi edificado no Governo de Florentino Avidos (1924-1928).
Em 1924, o único teatro da cidade, o Melpômene, foi parcialmente destruído por um incêndio e o governo aproveitou a oportunidade para demoli-lo com a intenção de alargar a Praça Costa Pereira e abrir a Rua Sete de Setembro. Por utilizar a área do teatro para ampliação da praça, a administração estadual assumiu o compromisso com o município de que seria erguido um novo teatro.
Então, o Teatro Carlos Gomes foi edificado por iniciativa do arquiteto autodidata e construtor André Carloni. No prédio, aproveitaram-se as colunas de ferro fundido do antigo Melpômene, na sustentação dos balcões e galerias. A obra foi concluída em janeiro de 1927 e tem um estilo arquitetônico eclético.
Com a crise do café (1929), o teatro foi arrendado a uma firma particular e passou a funcionar também como cinema. Pouco tempo depois, foi vendido ao Governo Estadual, que passou a administrá-lo. O Teatro precisou ser restaurado, pois seu terreno sofreu instabilidade, já que foi construído em área de aterro sobre o mar.
Praia de Camburi - Mais conhecida da cidade, com cerca de 5km, é ideal para a prática de esportes, como vela, kitesurf e pesca oceânica. A praia de Camburi sedia grandes eventos esportivos, como torneios nacionais e mundias de vôlei de praia, futebol de areia, campeonatos de vela, dentre outros. Possui um extenso e organizado calçadão, muito utilizado para a prática de cooper, e é um ponto de encontro da população da capital.
Curva da Jurema - Ao longo dos 800m de sua faixa de areia, o visitante pode admirar a paisagem confortavelmente em um dos muitos quiosques com áreas cobertas, que servem deliciosos petiscos da culinária capixaba.
Parque Municipal Pedra da Cebola - Ótimo para caminhadas e contato com a natureza. No local funcionava uma pedreira, transformada em parque graças a uma ação da comunidade. O parque também conta com um espaço cultural, casa de meditação, jardim oriental e mirante sobre um paredão rochoso, utilizado para alpinismo.
Horto de Maruípe - O parque, que tem cerca de 50 mil metros quadrados, é uma das áreas verdes mais antigas da capital. Destaca-se o corredor formado pelas palmeiras imperiais. O local foi inaugurado em outubro de 1995 e é adequado para caminhadas, além de possuir quadra de futsal e de futebol de areia. A paisagem é coberta pelo verde e colorido pelas flores. As águas de uma nascente descem das encostas, formando lagos e um córrego cheio de curvas.
Parque da Fonte Grande - Situado no Maciço Central da Ilha de Vitória, o parque contrasta com a paisagem da metrópole e é um convite para quem deseja relaxar apreciando a natureza. Na capital, o parque, inaugurado em 2001, é a última área contígua de grande porte com vegetação característica de encostas da Mata Atlântica.
Ao longo de seus 21,8 mil metros quadrados, podem ser observados répteis, invertebrados, pequenos mamíferos e aves. Em suas encostas, estão localizadas várias fontes e bicas, com destaque para São Benedito, Cazuza e Morcego. O relevo é acidentado e inclui vales e pontões. O ponto culminante atinge quase 309 m. Com localização e paisagens privilegiadas, a região tem mirantes naturais, que proporcionam múltiplas visões de Vitória e de seu entorno.
Parque Moscoso - Situado no centro da cidade e inaugurado em 1912, o local é o mais antigo parque de Vitória. Possui um sinuoso lago, cortado por pontes de concreto que imitam a textura de troncos. São aproximadamente 24 mil metros quadrados de área, constituindo-se num ambiente de tranquilidade em meio à correria do centro da metrópole.
Panela de Barro - Melhor representação do artesanato capixaba de origem indígena. Uma tradição passada de mãe para filha há pelo menos 400 anos. Torna mais saborosos os pratos típicos a base de frutos do mar como a moqueca e a torta capixaba. A Associação das paneleiras funciona no bairro de Goiabeiras e comercializa as panelas.
A culinária capixaba é fruto da miscigenação indígena/africana/portuguesa, principais etnias que ocuparam a região. É uma cozinha com perfil bem brasileiro. É voz corrente que a moqueca e a torta capixaba ficam com melhor sabor quando feitas e servidas em panelas de barro. Costuma-se dizer: "moqueca só capixaba, o resto é peixada". As postas de peixe ficam assentadas no caldo borbulhante, de cor vermelho-alaranjada, com pedaços de tomate e cebola, salpicado de coentro.
Certamente a característica mais marcante das panelas é a sua coloração escura, obtida por meio da impregnação da peça com tanino, existente na árvore do mangue-vermelho-"rhizophora mangle". Usa-se sua casca que é retirada do tronco batendo-se fortemente com um porrete de madeira. As lascas assim obtidas são picadas e colocadas de molho, em água doce, para curtir por três dias, no mínimo.
Serviço
Aniversário de 465 anos de Vitória
07/08 (quarta-feira)
08h – Passeio ciclístico da Independência, com início na Praça Pio XII, no Centro, com destino à Praia de Camburi.
08 às 13h – Ginástica, capoeira, vôlei adaptado, avaliação antropométrica e zumba.
8h30 às 9h30 – Escolinha de Judô.
8h às 11h – Futebol e Basquete.
10h30 às 11h – Teatro de bonecos da Guarda Municipal e Educação para o trânsito.
Local: Módulo SOE, na Praia de Camburi
08/09 (quinta-feira)
09h – Coral Infantil, Serenata, Banda Marcial das escolas municipais.
10h – Parabéns com bolo
9h às 10h – Contação de histórias, ioga, arterapia, entrega de brinquedos adaptados para pessoas com deficiência.
Local: Parque Moscoso
Festival de Frutos do Mar e Torta Capixaba
Venda de produtos da culinária local
Quando: 07 a 11 de Setembro, das 9h às 18h
Entrada Gratuita
Local: Ilha das Caieiras
Festival Gastronômico de Food Trucks
21 foods trucks servindo pratos variados
Quando: 07 a 11 de Setembro, das 15h às 23h
Pratos: Comida Mexicana, Alemã, Portuguesa, Italiana, Árabe, Japonesa, Peruana, Paulista, Cerveja Artesanal e muito mais.
Valor: R$7 a R$40
Entrada Gratuita
Local: Praça do Papa
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