Ecoturismo na Região do Caparaó é a dica da Setur para o feriado
O final se semana prolongado é uma ótima oportunidade para capixabas e turistas aproveitarem as belezas do Espírito Santo. A Secretaria de Estado do Turismo (Setur) preparou um roteiro especial que une as belezas naturais do interior do Estado com a riqueza da diversidade cultural capixaba.
A dica para o feriado de Nossa Senhora de Aparecida é visitar a Região Turística do Caparaó. Localizada na divisa do Espírito Santo com Minas Gerais e Rio de Janeiro, tem como principal destaque o Parque Nacional do Caparaó, e também tem parte da Serra do Mar e da Mantiqueira, do Pico da Bandeira e do Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça. A natureza e a história nesta região são bem preservadas.
Ideal para a prática do turismo de aventura, ecoturismo e agroturismo, a Região Turística do Caparaó é formada pelos municípios que ficam ao redor do Parque Nacional do Caparaó. São eles: Jerônimo Monteiro, Alegre, Guaçuí, São José do Calçado, Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Ibitirama, Irupi, Iúna, Muniz freire e Ibatiba.
Parque Nacional do Caparaó
O Parque Nacional do Caparaó situa-se na divisa entre o Espírito Santo e Minas Gerais e tem 72% de sua extensão em território capixaba. O parque abriga o Pico da Bandeira, o terceiro ponto mais alto do país, com 2.890 metros de altitude. A entrada principal do parque localiza-se no município de Dores do Rio Preto, ao Sul do Espírito Santo.
O relevo favorece a formação de quedas d’água, sendo as mais conhecidas no lado do Espírito Santo as cachoeiras Aurélio, Sete Pilões e da Farofa. A fauna e a flora são riquíssimas e podem ser observadas nos trekkings realizados com a companhia de um guia. Entre as principais trilhas está a da Pedra Menina, uma ótima opção para caminhadas ecológicas.
Não deixe de visitar as áreas da Macieira e Casa Queimada. No local existem áreas de camping. Na Macieira, por exemplo, há churrasqueiras e fica próximo às cachoeiras. A Casa Queimada fica a 4,5 de caminhada e é mais um camping de apoio à subida noturna ao Pico da Bandeira para ver o pôr-do-sol.
O clima no parque é frio e em alguns meses do ano as temperaturas chegam ser negativas. O Caparaó é um dos cenários de ecoturismo mais visitados do país e seu grande fluxo de visitantes é responsável por movimentar a região em seu entorno.
Conheça os municípios da Região Turística do Caparaó
Alegre
Conhecida também como Cidade Jardim, por causa da grande quantidade de praças, Alegre é o centro de formação cultural da região. Suas construções históricas e as belezas naturais são imperdíveis.
Em Alegre está localizado o Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça, com uma extensão de 162,5 hectares, possui diferentes espécies naturais e uma exuberante beleza, observada nas trilhas do Parque. Com queda de 140 m de altura, a cachoeira é um dos grandes atrativos, que desperta ainda a atenção dos praticantes de esportes radicais.
A Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha também merece destaque. Sua construção teve início em 1851 e foi feita com barro e madeira; posteriormente foi ampliada. Os vitrais da igreja representam a vida de cristo e a pintura foi feita pelo indiano Diwali. Outra construção histórica é o Solar Miguel Simão, inaugurado em 1927 com o objetivo de ser casa comercial do café. O lugar foi construído pelo libanês Miguel Simão e possui estilo art-noveau.
A cultura é diversificada, representada pelo Boi Pintadinho durante o carnaval; pelas danças africanas e do Caxambu, com ritmos fortes; pela famosa Folia de Reis, celebrada desde o natal até janeiro; o bate-flechas, dança de origem indígena que mostra a preparação para o combate; e cavalhada, representando a luta entre mouros e cristãos.
Alegre fica a 196 km de Vitória, e o melhor acesso é via Rodovia BR 101 e Rodovia ES 482.
Divino de São Lourenço
No início do século XIX africanos, italianos, libaneses, e turcos desbravaram esta região e deixaram marcas que até hoje estão presentes na cultura, na arquitetura, na culinária, no artesanato e na história deste lugar. O ambiente histórico proporciona uma sensação acolhedora de cidade de interior.
A história do ciclo do café pode ser vista nas casas e nas fazendas centenárias que representam os grandes latifúndios da época, que marcam a colonização e remetem em cada ambiente à indústria cafeeira. Toda história é contada também na natureza, que se mantém preservada, mesmo com o grande volume de visitantes.
As belas paisagens naturais, em meio à maior área preservada da Mata Atlântica no Espírito Santo, proporcionam poços de águas cristalinas, seguidas de cachoeiras deslumbrantes. Através das águas do Rio das Cobras surgiram as cachoeiras da Mangueira, do Granito, da Usina e das Andorinhas. Outros atrativos são a Pedra Escorada, as cachoeiras Alta, Véu de Noiva, Corredeira Limo Verde e Caldeirão das Delícias, os beija-flores, a igreja Matriz, a Ponte para o Céu e a ruela Patrimônio da Penha.
O misticismo deste lugar é encontrado no Patrimônio da Penha, lugar ideal para encontrar paz espiritual e recarregar as energias. Os fiéis buscam tranquilidade e a cura de enfermidades físicas e emocionais. O artesanato é uma ótima opção de lembrança para levar para casa, com bolsas, acessórios, cachecóis, roupas e tear. Produtos de bom gosto feito por mãos habilidosas.
Divino São Lourenço fica a 241 km de Vitória, e o melhor acesso é via Rodovia BR 101, em seguida Rodovia ES 482 e Rodovia ES 387.
Dores do Rio Preto
Localizado a 243 km de Vitória, Dores do Rio Preto é um tesouro do Espírito Santo. O município, que pertence à Região Turística do Caparaó, é a sede da portaria do lado capixaba do Parque Nacional do Caparaó, que fica no distrito de Pedra Menina.
O parque está na divisa do Espírito Santo com Minas Gerais e tem como sua maior atração o Pico da Bandeira, com 2.890m de altura, o terceiro mais alto do Brasil. Para encarar a subida é preciso ter muita disposição: o percurso da trilha capixaba é bastante acidentado e íngreme, já que a caminhada de 4,2 km começa a mais de 2.100 metros de altura.
Além do Pico, outro ponto de destaque no Caparaó capixaba é a Pedra Menina, que se encontra na entrada do Parque, uma serra de beleza impressionante e várias cachoeiras, envolvida por mitos e mistérios.
O ecoturismo e aventura são destaque em Dores do Rio Preto que, além de camping estruturado para os visitantes, também conta com hospedagens estilo “Cama e Café”, que completam o clima de agroturismo na região.
Como chegar a Dores do Rio Preto: via Rodovia BR-101 (até Rio Novo do Sul) e ES-482, cerca de 4 horas de distância de carro.
Guaçuí
Ponto de passagem para o Parque Nacional do Caparaó, Guaçuí retrata o desenvolvimento do Estado durante o ciclo do café. Há mais de 150 anos as fazendas representam a época cafeeira e resgatam momentos imperdíveis para a construção da história do município.
Envolvida em um cenário natural deslumbrante, formado por cachoeiras com águas limpas e cristalinas, Guaçuí possui o clima ideal para o ecoturismo. O passeio pela natureza possibilita a diversão aos adeptos dos esportes radicais, que podem ser praticados nas trilhas e cachoeiras da região.
A cultura é enraizada e manifestada pelos grupos folclóricos, religiosos e musicais. Realizado no Teatro Municipal Fernando Torres, o Festival Nacional de Teatro atrai visitantes de vários lugares.
Guaçuí fica a 217 km de Vitória, e o melhor acesso é via Rodovia BR 101, em seguida a Rodovia ES 482 e Rodovia ES 387.
Ibitirama
Com economia baseada na agricultura, a cidade tipicamente rural possui uma natureza inigualável. A fauna e a flora merecem prestígio, por possuírem grande diversidade de plantas. O Pico da Bandeira está localizado no município de Ibitirama. Com seus 2.890 metros, a montanha é destaque na divisa entre Espírito Santo e Minas Gerais.
Para quem gosta de pescar, no município de Ibitirama há ainda a fazenda Tecnotruta, com 47 tanques de engorda e um centro de inseminação artificial de ovos de truta. A fazenda, que possui belíssima paisagem, também funciona no sistema de pesque-pague e conta com restaurante. Piscinas naturais, cachoeiras, córregos, vegetação nativa e clima de montanha são outros atrativos da região. Os passeios devem ser feitos com guias turísticos. A cidade fica a 200 km de Vitória, e o acesso mais comum ao município é pela BR 262, e Rodovia ES 185
Iúna
Ao conhecer Iúna, o visitante descobre uma história fascinante e cheia de curiosidades. O agroturismo e a natureza local despertam o que há de melhor neste ambiente bucólico: a tranquilidade.
Os primeiros habitantes chegaram no século XIX, por causa do boato de que no leito do rio havia muito ouro. Esse mito fez muitos aventureiros saírem de seus estados em busca da riqueza e acabaram construindo a cidade e a história do município. Situado em volta do Parque Nacional do Caparaó, Iúna oferece belíssimas paisagens e um povo bastante acolhedor.
Na Serra do Caparaó, a 700 m de altitude é possível encontrar o Distrito de São João do Príncipe, na beira de um rio cristalino; as corredeiras do Jacaré e do Brás; a Pedra da Samena; o Pico dos Cabritos; e o Pico Colossus. Outro lugar interessante para se conhecer é Água Santa, local envolvido em mistérios e lendas, onde as pessoas fazem peregrinações e pagam promessas. Destaque também para a Pedra do Pecado e a Sala dos Milagres.
Iúna fica a 184 km de Vitória, e o melhor acesso é via Rodovia BR 262.
Ibatiba
A 161 km de Vitória está Ibatiba. Cidade de belas paisagens, clima de montanha e aconchego de cidade de interior. As cachoeiras e as corredeiras – como da Usina – deixam o visitante com vontade de voltar sempre ao município.
Descobertas é o que não faltam nesta cidade. As paisagens de Ibatiba fazem com que a história deste lugar fique mais interessante e nos remeta ao passado. Os tropeiros que passavam pela BR 262 chegaram a Ibatiba e desbravaram toda a região do Caparaó. Em vários lugares da pequena cidade é possível observar algum detalhe que traduz um pouco dessa história, por meio dos casarões abertos à visitação.
O Circuito Turístico “Caminho dos Tropeiros” é uma ótima opção para quem quer vivenciar a cultura do lugar. Nesses caminhos, pode-se trilhar por 11 propriedades rurais, que fazem o visitante voltar no tempo. A simplicidade, a hospitalidade e o jeitinho típico do interior são os principais ingredientes dessa aventura inesquecível.
Vale dar uma passadinha na Vinícola Guizzardi, que pode ser visitada o ano todo, com direito ainda a visitas ao parreiral e ao pomar de tangerina, ambos com sistema “colha e pague”. Outra opção imperdível são os sítios da região, onde além de ver a produção e poder comprar frutas (algumas especiais como nectarina, ameixa, pêssego e lichia), o visitante também pode levar para casa produtos artesanais (doces, compotas, frutas desidratadas, conservas de Palmeira Real, mel e cogumelos).
O melhor acesso a Ibatiba, saindo de Vitória é via Rodovia BR 262.
Irupi
As características de Irupi são sinônimos de paz e tranquilidade. São orquídeas, ipês e jequitibás em meio a pedras e cachoeiras. Quem visita o município também encontra animais, como macacos e pacas, e pode ouvir o som de pássaros, como canários-da-terra e quero-queros. A Mata Atlântica presente nesta cidade proporciona um encontro perfeito com a natureza.
O vilarejo traz consigo o aconchego do interior, onde os visitantes poderão apreciar uma típica e saborosa galinha caipira com angu e quiabo para completar o passeio. E para quem procura emoções, Irupi é o lugar perfeito para a prática de esportes radicais. A Pedra da Tia Velha possui aproximadamente 1140 m de altura e atrai os que gostam de rapel e asa delta. A Cachoeira do Chiador é a melhor escolha para se refrescar em um dia de sol.
Irupi fica a 185 km de Vitória e o acesso pode ser feito via Rodovia BR 262.
Jerônimo Monteiro
A 174 km de distância da capital Vitória, Jerônimo Monteiro possui o agroturismo como um dos principais traços de desenvolvimento da região. Sua terra fértil ganhou muito destaque no plantio de café durante a época áurea deste produto.
A região montanhosa é propícia para a prática de esportes radicais. O maciço das Andorinhas abrange 12 pedras que fazem um encontro perfeito para apreciar a vista. Os produtos típicos desta região fazem sucesso: goiabada cascão, o fubá moído na pedra, a banana passa e a cachaça de banana.
As fazendas centenárias da região traduzem a história e revelam a cultura deste lugar, sendo que algumas estão abertas à visitação. Para quem gosta de história, nada melhor do que visitar a Gironda. Um casario preservado e restaurado que reflete nitidamente o auge do ciclo do café e da cana-de-açúcar. Há ainda a igreja, o armazém, o alambique, a represa e outros recintos que comprovam a época cafeeira.
O melhor acesso a Jeronimo Monteiro, saindo de Vitória é via Rodovia BR 101 e Rodovia ES 482.
Muniz Freire
Cercado de serras, Muniz Freire está localizado no Vale do Guarani. O clima temperado e seco tem a ver com sua localização. A terra fértil e as condições climáticas contribuíram para a vinda dos imigrantes italianos, que encontraram o destino certo e fortaleceram o desenvolvimento da região, deixando como marca a cultura e os monumentos histórico-culturais.
A apenas 3 km do centro está a antiga fazenda Santa Maria, com estilo colonial e escravocrata, representa a história do município durante o ciclo do café.
Com mais de 16 cachoeiras, sendo a principal a Cachoeira do Pardo, Muniz Freire oferece diversas opções naturais de lazer. A serra do Apolinário, do Valentim e de São Cristóvão oferece paisagens deslumbrantes do Pico da Bandeira e da Pedra Azul.
Muniz Freire fica a 169 km de Vitória, e o melhor acesso é via Rodovia BR 262 e Rodovia ES 181.
São José do Calçado
Localizado na divisa com Minas Gerais e Rio de Janeiro, São José do Calçado retrata a história do ciclo do café e oferece belas paisagens que abrangem os três Estados. As riquezas deste município estão na cultura, na história e na natureza. O ambiente bucólico da pequena cidade transmite aconchego através das casas antigas do século XIX e das ruas calmas da região. A tradição da cafeicultura caparaoense é até hoje manifestada no Encontro de Carros de Bois.
O voo livre é muito praticado em São José do Calçado. A Pedra do Pontão com seus 1.245 m de altitude é referência para os praticantes do esporte, que se encantam com as belezas de Minas, Rio e Espírito Santo, transformando o voo num encontro perfeito com a natureza.
São José do Calçado fica a 233 km de Vitória, e uma opção acesso é via Rodovia BR 101 e Rodovia ES 482.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Setur
Tel.: (27) 3636-8006
Tatiana Negris - (27) 99805-1308
Instagram: @descubraoespiritosanto
Facebook: Turismo Espírito Santo
Twitter: Turismo_ES