31/08/2020 10h00 - Atualizado em 15/09/2020 17h24

Observatório do Turismo publica resultado da segunda etapa de pesquisa relativa aos impactos do Covid-19 no setor capixaba

O resultado da segunda pesquisa realizada pela Secretaria de Turismo (Setur) relativa aos impactos econômicos e alcance das medidas durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) no Estado está disponível no Observatório de Turismo do Espírito Santo. A pesquisa foi realizada entre os dias 08 de julho e 05 de agosto de 2020. Foram recebidas respostas de 143 empresários e profissionais autônomos do setor turístico de 29 municípios capixabas.

Em sua segunda etapa, a pesquisa teve como objetivo avaliar a situação do setor e, com base nestes dados, oportunizar ações de enfrentamento, como ocorreu após a realização da primeira etapa deste trabalho. “Na pesquisa realizada no início da pandemia detectamos a necessidade de linhas de crédito, bem como a elaboração de editais direcionado aos Guias de Turismo. Com base nisso, a Setur trabalhou e conseguiu realizar, junto com o Governo, ajustes, linha de crédito específica para o setor e elaboração de um edital para os guias de turismo”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Dorval Uliana.

O secretário enfatiza ainda que a equipe já trabalha nas demandas apontadas nesta segunda edição da pesquisa. “Cientes disso vamos reforçar ainda mais nossa comunicação e buscar treinamentos e consultorias para sanar esta questão”.

As respostas demonstram que a maioria atua no setor há mais de 20 anos. Os autônomos tiveram redução de atividade de 80% em média e 36,4% das empresas paralisaram as atividades. Mesmo com a paralisação, 51,8% conseguiram manter a empresa sem necessidade de demitir colaboradores, optando por reduzir a carga horária, antecipar férias e possibilitar a realização do trabalho de forma remota.

Entre as medidas adotadas para contornar a crise ocasionada pela pandemia, 41,8% dos empresários reduziram os preços de seus produtos de 11% até 25%. Para mitigar a queda na receita das empresas, 26,7% adiaram investimentos e novos projetos, 25,3% remarcaram ou adiaram os serviços, 21,3% adotaram medidas relacionadas a funcionários e 12% adotaram serviços on-line.

Sobre as linhas de crédito disponíveis no mercado, a maior parte, 36,5%, não precisou acessar. Mas, 28,1% das empresas precisaram buscar financiamento, 25,9% procuraram o Banestes, 17,6%, o Sicoob, 16,5%, o Bandes, 15,3%, o Banco do Brasil e 9,4%, a Caixa Econômica Federal. Os valores provenientes dessas operações foram utilizados por 38,3% dos entrevistados para pagamento de dívidas, 18,5% para pagamento de fornecedores e 17,3% para folha de pagamento.

Taxa de ocupação

Para 100% dos meios de hospedagem, houve queda na taxa de ocupação. Dos 34 empresários que responderam à esta pesquisa, 58,8% tiveram a taxa de ocupação de 10%, em maio e 44,1%, em junho, sendo que a expectativa de 26,5%  dos entrevistados era de até 50% em maio. Em junho, 17,7% dos entrevistados tinham a expectativa de ocupação de até 80% em um cenário sem a pandemia.

Confira o resultado da pesquisa: https://bit.ly/3hBZ5CE

 

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