Vitória comemora 464 anos
Vitória festeja 464 anos com uma programação voltada para a família e para a ocupação dos espaços públicos da capital.
Entre as comemorações, a Setur destaca o Festival de Frutos do Mar, na Ilha das Caieiras, onde os turistas e capixabas podem desfrutar das delícias da gastronomia capixaba. Outra opção é o Passeio Ciclístico, que vai sair do Centro da cidade, e seguir até a Praia de Camburi, onde vão acontecer gincanas e atividades recreativas.
Para fechar a programação no dia 8 (terça-feira), as homenagens ao município irão acontecer no Parque Moscoso, no Centro, com o tradicional "Parabéns para você", das 8 às 12 horas, além de outras atividades.
História
A
Ilha de Vitória é formada por um arquipélago composto por 33 ilhas e por uma
porção continental, totalizando 105 quilômetros quadrados. As paisagens da
cidade encantam a quem chega, quer seja de avião, navio ou pela via terrestre.
Sete
pontes interligam a Ilha de Vitória ao continente, cidade que surgiu no dia 8
de setembro de 1551, na então ilha de Guananira ou Ilha do Mel, nome dado pelos
povos indígenas que viviam aqui.
Características
Vitória
está localizada estrategicamente na Região Sudeste, próxima dos grandes centros
urbanos do país. Limita-se ao Norte com o município da Serra, ao Sul com Vila
Velha, a Leste com o Oceano Atlântico e a Oeste com o município de Cariacica. A
cidade, uma das três ilhas-capitais do País, é o ponto de partida para a
maioria das rotas turísticas do Estado.
Circundada
pela Baía de Vitória e pelo estuário formado pelos rios Santa Maria, Marinho,
Bubu e Aribiri, o município apresenta ilhas, encostas, enseadas, mangues e
praias, elementos de grande recurso paisagístico. A cidade é singular por suas
belezas naturais, seus grupos culturais tradicionais, sendo um destino
turístico em ascensão.
Atrativos
turísticos de Vitória:
Catedral
Metropolitana: Em
estilo neogótico, com vitrais valiosos, foi construída no século XX. Em seu
subsolo há uma capela onde estão enterrados os bispos do Espírito Santo. A
Catedral Metropolitana de Vitória começou a ser construída em 1920 e foi
concluída em 1970. O projeto inicial era de Paulo Motta (o mesmo que projetou o
Parque Moscoso) e foi se modificando com o passar dos anos, tendo recebido
colaboração de vários artistas e arquitetos.
Ela ocupou o lugar onde, até 1918,
havia uma igreja chamada Igreja de Nossa Senhora da Vitória, que era a Matriz
da cidade. Era uma igreja de estilo colonial, que começou a ser edificada em
1551, quando Vitória ainda se chamava Vila Nova, no período do primeiro
donatário da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho.
Com a criação da Diocese do Espírito
Santo (1895) e a nomeação do primeiro bispo, dom João Batista Correia Nery, a
igreja recebeu o título de Catedral. Posteriormente, deteriorada e considerada
pequena demais para comportar o crescente número de fiéis, foi demolida com o
intuito de ser substituída por uma igreja maior, de acordo com o desejo de
modernizar a capital do Estado.
Símbolo da cidade de Vitória, a
Catedral foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura, em maio de 1984.
Destaca-se no ambiente por sua imponência e por possuir arquitetura eclética
com característica neogótica. Tem como destaque os maravilhosos vitrais de suas
paredes.
Santuário
de Santo Antônio:
Construído na década de 60, possui três cúpulas. A arquitetura é em estilo
barroco, sendo uma réplica de um templo italiano do século XVI consagrado a
Maria, na cidade Todi.
Palácio
Anchieta: Construção
jesuítica do século XVI, abriga desde o século XVIII a sede do governo
estadual. De frente para o mar, com vista para o Porto de Vitória, o prédio
guarda o túmulo do Padre José de Anchieta e é uma das sedes de governo mais
antigas do Brasil. Até 1759, o Palácio Anchieta abrigava o Colégio de São
Tiago, conjunto que começou a ser erguido em 1570, a partir da construção de
uma nova sede para a Igreja de mesmo nome, que havia incendiado.
A primeira ala do colégio foi
concluída 1587, pelo Padre José de Anchieta, que morreu dez anos mais tarde
sendo enterrado junto ao altar-mor da Igreja de São Tiago.
A segunda ala do colégio só foi
construída 120 anos depois, de frente para a Baía de Vitória, e é parte do
quadrilátero que acabou de ser erguido em 1747 e existe até hoje.
Em 1798, recuperado de um incêndio
ocorrido dois anos antes, o prédio é denominado Palácio do Governo.
No ano de 1945, no aniversário da
morte do padre José de Anchieta, o então governador, Jones dos Santos Neves,
publica decreto nomeando a sede do Governo Estadual como Palácio Anchieta - que
guarda o túmulo simbólico do padre desde 1922.
Enfrentando três grandes incêndios e
várias reconstruções ao longo de sua história, o edifício é Tombado pelo
Conselho Estadual de Cultura em 1983 e em 2004 a primeira obra de restauro é
iniciada.
Dois anos depois, com a primeira etapa
finalizada, o Palácio Anchieta passa a abrigar apenas os setores ligados ao
Gabinete do Governador.
A restauração completa do Palácio
Anchieta foi concluída em 2009, quando o Governo do Estado entregou à população
mais do que um patrimônio, uma parte importante de sua história e de sua
identidade. Uma das mais antigas sedes de Governo do País, o Palácio está
aberto à visitação pública.
Teatro
Carlos Gomes: Construído
em 1927 e projetado pelo arquiteto italiano André Carloni que se inspirou no
teatro Scala de Milão, Itália. A cúpula de estilo neo-renascentista italiano
foi feita pelo artista plástico capixaba Homero Massena. O Theatro Carlos Gomes
foi edificado numa época em que a cidade de Vitória passava por importantes
transformações urbanas, que visavam à transformação da cidade em uma capital
"moderna". Ele foi edificado no Governo de Florentino Avidos
(1924-1928).
Em 1924, o único teatro da cidade, o
Melpômene, foi parcialmente destruído por um incêndio e o governo aproveitou a
oportunidade para demoli-lo com a intenção de alargar a Praça Costa Pereira e
abrir a Rua Sete de Setembro. Por utilizar a área do teatro para ampliação da
praça, a administração estadual assumiu o compromisso com o município de que
seria erguido um novo teatro.
Então, o Theatro Carlos Gomes foi
edificado por iniciativa do arquiteto autodidata e construtor André Carloni. No
prédio, aproveitaram-se as colunas de ferro fundido do antigo Melpômene, na
sustentação dos balcões e galerias. A obra foi concluída em janeiro de 1927 e tem
um estilo arquitetônico eclético.
Com a crise do café (1929), o teatro
foi arrendado a uma firma particular e passou a funcionar também como cinema.
Pouco tempo depois, foi vendido ao Governo Estadual, que passou a
administrá-lo. O Theatro Carlos Gomes foi restaurado, pois seu terreno sofreu
instabilidade, já que foi construído em área de aterro sobre o mar.
Praia
de Camburi: mais
conhecida da cidade, com cerca de 5km, é ideal para a prática de esportes, como
vela, kitesurf e pesca oceânica. A praia de Camburi sedia grandes eventos esportivos, como
torneios nacionais e mundias de vôlei
de praia, futebol de areia, campeonatos de
vela, dentre outros. Possui um extenso e organizado calçadão, muito utilizado
para a prática de cooper, é um ponto de encontro da população da capital.
Curva
da Jurema: Ao longo
dos 800m de sua faixa de areia, o visitante pode admirar a paisagem,
confortavelmente instalado em um dos muitos quiosques com áreas cobertas, que
servem deliciosos petiscos da culinária capixaba.
Parque
Municipal Pedra da Cebola:
Ótimo para caminhadas e contato com a natureza. No local funcionava uma
pedreira, transformada em parque graças a uma ação da comunidade. O parque
também conta com um espaço cultural, casa de meditação, jardim oriental e
mirante sobre um paredão rochoso, utilizado para alpinismo.
Horto
de Maruípe: O parque,
que se estende por cerca de 50 mil metros quadrados, é uma das áreas verdes
mais antigas da capital. Destaca-se o corredor formado pelas palmeiras
imperiais. O local foi inaugurado em outubro de 1995 e é adequado para
caminhadas, além de possuir quadra de futsal e de futebol de areia. A paisagem
é coberta pelo verde e colorido pelas flores. As águas de uma nascente descem
das encostas, formando lagos e um córrego cheio de curvas.
Parque
da Fonte Grande:
situado no Maciço Central da Ilha de Vitória, o parque contrasta com a paisagem
da metrópole e é um convite para quem deseja relaxar apreciando a natureza. Na
capital, o parque, inaugurado em 2001, é a última área contígua de grande porte
com vegetação característica de encostas da Mata Atlântica.
Ao longo de seus 21,8 mil metros
quadrados, podem ser observados répteis, invertebrados, pequenos mamíferos e
aves. Em suas encostas, estão localizadas várias fontes e bicas, com destaque
para São Benedito, Cazuza e Morcego. O relevo é acidentado e inclui vales e
pontões. O ponto culminante atinge quase 309 m. Com localização e paisagens
privilegiadas, a região tem mirantes naturais, que proporcionam múltiplas
visões de Vitória e de seu entorno.
Parque
Moscoso: situado no
centro da cidade e inaugurado em 1912, o parque é o mais antigo parque de
Vitória. Possui um sinuoso lago com peixes e ilhas, cortado por pontes de
concreto que imitam a textura de troncos. São aproximadamente 24 mil metros
quadrados de área, constituindo-se num ambiente de tranquilidade em meio à
correria do centro da metrópole.
Panela
de Barro: Melhor
representação do artesanato capixaba de origem indígena. Uma tradição passada
de mãe para filha a pelo menos 400 anos. Torna mais saborosos os pratos típicos
a base de frutos do mar como a moqueca e a torta capixaba. A Associação das
paneleiras funciona no bairro de Goiabeiras, e comercializa as panelas.
A culinária capixaba é fruto da
miscigenação, indígena/africana/portuguesa, principais etnias que ocuparam a
região. É uma cozinha com perfil bem brasileiro. É voz corrente que a
moqueca e a torta capixaba ficam com melhor sabor quando feitas e servidas em
panelas de barro. Costuma-se dizer: "moqueca, só capixaba, o resto é peixada".
De fato é maravilhoso ver as postas de peixe assentadas no caldo, borbulhante,
de cor vermelho-alaranjada, com pedaços de tomate e cebola, salpicado de
coentro.
Certamente a característica mais
marcante das panelas é a sua coloração escura. Isto é obtido por meio da
impregnação da peça com tanino, existente na árvore do mangue-vermelho-"rhizophora
mangle". Usa-se sua casca que é retirada do tronco batendo-se
fortemente com um porrete de madeira. As lascas assim obtidas são picadas e
colocadas de molho, em água doce, para curtir por três dias, no mínimo.
Serviço:
Programação
Aniversário de Vitória
Festival
de Frutos do Mar:
Data: 05 a 07/09
Local: Ilha das Caieiras
Exposição
de carros antigos:
Data: 05 a 06/09
Horário: 09 às 18h00
Local: Fabrica de ideias, Jucutuquara
Passeio
Ciclístico:
Data: 07/09
Horário: 08h00
Local: Praça Pio XII, Centro de
Vitória
Parabéns:
Data: 08/09
Horário: 08 às 12h00
Local: Parque Moscoso, Centro de
Vitória
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